Eu sofri de uma coisa engraçada quando quis te mostrar todos os problemas da minha vida, mas é claro que você estava pouco se fudendo para tudo aquilo. Nem tive a chance de sentir direito, respirar aquela coisa de gostar de alguém direito que, tão pouco fechei os olhos, já não estava mais lá. Lá onde? Também não sei. Estou tentando da melhor forma possível ocupar minha cabeça com outras coisas, mas confesso que está difícil. Eu preciso fugir da realidade, mas fugir dela também me assombra. Sou como quando as pessoas vão fazer amigo secreto e misturam um monte de papeizinhos com algum nome escrito e os embaralha. Eu sou essa bagunça de papéis, indo de um lado para o outro, sem um lugar fixo para ficar, sem algo terno para pensar.
Eu não funciono com esse jogo de deixar rolar, respirar fundo, contar até 10, pensar antes de falar; simplesmente comigo não cola. Não me orgulho disso, tampouco consigo mudar. Mas eu queria alguma mudança e foi por isso que te procurei aquele dia. Achei que você era diferente, talvez ainda ache, mas eu esperava mais. Me senti como quando saio do cinema e vi que o filme era uma droga. Volte e me faça ver que você não é uma droga, vai.
Nenhum comentário:
Postar um comentário